sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Patologia Ocular: Parte I - O que é uma patologia






Para iniciar é importante, primeiramente, entender o que é uma patologia. Diversos estudos descrevem a patologia como uma área médica que aborda o mecanismo de formação de doenças e também suas causas e consequências no organismo.

Para não tornar o estudo muito aprofundado, abordaremos a patologia como possíveis lesões oftálmicas causadas por doenças, podendo ser contagiosas ou não, hereditárias ou não, com cura ou não. Mas, para efeitos futuros, a patologia pode ser abordada em união com diversos tipos de ramificações, como por exemplo: (anatomia, histologia, embriologia, fisiologia, microbiologia, bioquímica, imunologia, biologia celular e parasitologia) e as profissionalizantes (clínicas, cirurgias, diagnósticos e tratamentos).

Como podemos ver, são diversas as abordagens pois uma doença pode atingir e afetar qualquer funcionalidade fisiológica dos organismos.

Podemos entender as doenças como uma disfunções que resultam em reações diversas, podendo ser bioquímicas, morfológicas ou sistêmicas de modo que ultrapassem a resistência dos organismos afetados.

Para efeito de aprendizado, divide-se a patologia em 2:
-Patologia geral: fundamenta as doenças afim de compreender e classificar as lesões.
-Patologia especial: estuda a característica de cada doença, de acordo com cada órgão e sistema acometido.

A doença por sua vez se apresenta seguindo um trajeto:
-Causa: toda doença tem uma causa
-Período de incubação: tempo de desenvolvimento da doença
-Período prodômico: início da doença e surgimento de sinais
-Período de estado: início dos sintomas
-Evolução: esse por sua vez se ramifica como o resultado da doença que pode ser a cura, a cronificação (necessita de tempo para curar), as complicações ou resultar em morte.

Todo organismo pode sofrer ação de agentes que modifiquem o funcionamento celular e leve a alteração da resistência, e sabemos que essa perda é a que origina uma doença, logo haverá alterações bioquimicas, fisiológicas e morfológicas no local lesionado.

As principais causas de lesões celulares ocorrem por falta de oxigenação das células (alteração genoma), disfunções imunológicas, distúrbios circulatórios, psíquicos e ou nervosos, envelhecimento, traumas, queimaduras (criogênica ou calorífera), radiação, magnetismo, produtos químicos, poluentes, drogas, em geral. Alterações celulares que não se regeneram após uma agressão e se tornando irreversível entram em estado de necróse, ou manifestação final de uma célula.

As doenças, quando em período de estado, apresentam 3 tipos de possíveis averiguação clínica: sintomas, sinais e síndrome.








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